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sábado, 25 de abril de 2009

Ocupação dos Espaços Coletivos para Comunicação e Integração Social

Um dia eu fazendo uma brincadeira ao tomar uma cerveja, disse: A gente conhece o bom gosto e a inteligência de uma pessoa pelo Jornal que lê, pela cerveja que toma, e pela música que curte.
O colega disse para me desafiar, e você toma cerveja aqui porque? pois certamente na sua casa tem cerveja na geladeira. Afinal proque você toma cerveja.
Eu não poderia deixar de dar o meu argumento para aquele questionamento.
Eu disse que tomar cerveja e principalmente fora de casa era uma forma de encontrar outras pessos, de confraternizar com pessoas com a mesma idéia ou com opiniões diferentes só para reafirmar as suas, saber das novidades, das histórias, das fofocas, dos acontecimentos, etc.
Citei este exemplo simples, para dizer que vejo hoje as pessoas cada vez mais se recolhendo, se fechando, desconfiadas não conseguem dialogar. Isto na familia, no trabalho, e no bairro ou cidade.
Mas tem muitas cidades pequenas e vilas do interior que ainda é possível ver esta comunicação fluir. Do seu jeito simples, mas cordial.
mas nos grandes centros as pessoas se petrificam na frente da tv para fugir de todos os problemas.
As associações de Bairros, os sindicatos, (afinal os trabalhadores estão na comunidade) as prefeituras, os vereadores, os lideres comunitários, deveriam realizar mais atividades de rua, teatro debaixo de uma árvore, mutirão para recuperar uma praça, campeonato de adolescentes, crianças e adultos, bicicletadas, festival de declamação de poesias etc.
Isso tudo tem um poder fantástico de envolver a comunidade, se juntarem para falar mais, expressar mais, descobrir oportunidades, trocar experiências, sentir-se cidadão, útil e valorizado. Tudo isso é tocado pela iniciativa e o resto é mantido pela magia da comunicação alegre e coletiva expressiva. Todo bairro deveria ter um jornal e escrito pelos próprios moradores.
De um modo Geral, os canais de rádio e tv deveriam ser mais interativos. tem muita jente querendo falar, mas precisam de um espaço.precisa ser ouvida ou lida, ou observada.
As rádios comunitárias precisam realmente ser comunitárias, ter conselho gestor, reuniões de pauta, levar o microfone para as ruas, deixar falar as crianças, as mulheres, os jovens.
Na era da informação, popularizar as rádios web, escrever os blogs comunitários, colocar as histórias daquele povo, do seu dia-dia, suas dificuldades, suas culturas na rede.
As concessões de rádio e tv devem ser mais democrática, uma nova legislação para os veículos exigindo um mínimo de programas culturais, regionais, utilidade pública, debates sobre temas nacionais e regionais.
precisamos também aprender a deixar de ouvir produção besteirol, termos mais consciência crítica em relação aos conteúdos. não ir consumindo tudo que aparece. afinal um programa só prevalece se tiver audiência. Se está lá é porque tem muita jente vendo ou ouvindo.
Acredito que este conjunto de detalhes pode ajudar a melhorar a comunicação de um modo geral.

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